NO PARAGUAI

Dias #2, 14/4/2019, domingo.
De Paranaíba a Ponta Porã (MS) - 750 km rodados. 1.630 km desde Brasília.

(Estou mudando minha forma de relatar as viagens. Está bem diferente das últimas, onde tratava de muitas informações que podem ser acessadas no google).


1. Saí de Paranaíba por volta das 8h, já sabendo que seriam muitas retas até Ponta Porã, cujo trecho de 750 km foi realizado no domingo (dia 14). Foi um dia monótono, com muitos bocejos e músicas cantadas dentro do capacete, pra espantar o sono. Três momentos curtos de chuva, que mal deram pra sujar a bota. O que mais me impressionou nesse trecho foi o desmatamento radical da região. Não se vê mais árvores como há três décadas. Apenas culturas de cana, de grãos, pastagens e muitas plantações de eucalipto. Esse Estado não pertence a Amazônia Legal? Não é aqui a terra do Pantanal? Cadê as árvores? Cadê o cuidado com a natureza? Onde foi parar a fauna nativa daqui? E pra piorar, vi dezenas de animais silvestres atropelados na estrada. Que tristeza! Tatus, tamanduás, siriemas e uma capivara enorme estirada no centro da pista. Qualquer motorista tem visão ampla a frente, por ser um trecho de retas longas. É difícil para mim explicar essa mortandade de bichos sob qualquer ótica. Talvez seja por descaso mesmo!

2.  Ando tentando colocar em prática algo que aprendi no curso de meditação na Sociedade Vipássana, em Brasília. Tenho feito isso enquanto piloto: coloco um sorriso suave na boca (fechada) e respiro pausadamente.  É impressionante o resultado! Isso traz leveza à alma. A gente fica feliz, tênue e a mente só navega em coisas boas. Estou prestes a iniciar, de fato, a "viagem interior", de me aproximar de um estado de paz extrema onde as recordações e os bons pensamentos fluem naturalmente dentro da cabeça.

3. Cheguei em Ponta Porã às 15h e fui fazer a burocracia da Migração. Tentei dar entrada na moto, mas o atendente disse que não precisava, que isso não existia mais. Caraca, véi! Será que eu acredito nisso? Sempre tirei um documento de admissão da moto nas outras viagens que fiz. Encaminharam-me para a Policia Camiñera e esta me mandou pra Policia Nacional. Ninguém faz o trâmite. Fui à Aduana porque geralmente é o local correto pra documentar a entrada de um veículo. Mas a aduana fecha aos domingos. Na segunda-feira vou resolver esta questão. 

4. À noite, saí pra comer um sushi pertinho do hotel. Rodízio a R$ 40,00 e cerveja Eisenbahn 600 ml a R$ 8,90. Vixe, vou ter que tomar cuidado com a comilança nessa viagem! (😋😋😋😋). Na ultima engordei 5 kg (ou litros, não sei mais😏😏😏). E não havia os 10% na conta. Deixei R$ 20,00 de gorjeta e deixei todo mundo feliz! E ainda lembrando que fui no shopping China pra comprar um tênis de trilha (pra caminhar na Rainbow Montains, no Peru, no caminho de volta) e uma garrafa de Whisky 16 anos (pra beber enquanto escrevo esse blog). (😇😇😇).

 Gostei desse bonequinho aí de Maracaju/MS
  • Uma placa pra evitar futuras "flavadas" 

 De um lado da pista é Brasil, do outro Paraguai
 Bandeira paraguaia em Pedro Juan Caballero
Existem estradas tão bonitas....



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